quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Jardinagem da Escola


ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA “RUDOLFO LUZINA”
NOVA ERECHIM - SC

                                                  







    


PROJETO: COM - VIDA














            RESPONSÁVEIS: DIREÇÃO
        PEDAGÓGICO
        PROFESSORES             














NOVA ERECHIM – SC, FEVEREIRO DE 2013.
1.      REFERENCIAL TEÓRICO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

                        A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. O que nela se faz, se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova.
            Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada de mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, e um ambiente saudável.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral, do mundo em que vive que deve ser abordada de forma interdisciplinar.
A fundamentação teórico/prática do projeto ocorrerá por intermédio do estudo de temas geradores que englobam palestras, oficinas e pesquisas. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar na coleta de dados e conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais.
Pensar em atuar no ambiente é uma tarefa e um desafio para todos nos cidadãos. Quando ouvimos falar do meio ambiente, logo pensamos em florestas, campos e lugares que tenham plantas ou animais a serem preservados. A expressão “meio ambiente”, entretanto, pode indicar qualquer espaço em que um ser vive e se desenvolve.
Na interação e nas trocas de energia que se estabelece entre ser vivo e meio ambiente, há transformações tanto do ser vivo como do meio em que ele vive. No caso do ser humano, além do espaço físico e biológico, existe também o espaço sociocultural. Deste modo, pode-se considerar o local onde se mora, trabalha e estuda como parte do meio ambiente.
Todos os seres vivos se relacionam entre si e com o meio ambiente, atuando sobre ele. O homem tem sido responsável por grandes e rápidas transformações dessa “morada”.
Os problemas ambientais exigem que estejamos sempre atentos para o que podemos fazer sozinhos ou em grupos, para garantir a sobrevivência do planeta terra. A pessoa aprende a perceber os problemas ambientais, a identificar soluções, através da participação comunitária passa a tomar parte em ações que conduzam a melhoria do ambiente.
Estamos tentando lidar melhor com os recursos naturais, economizando-os, preservando-os para o futuro; propondo formas alternativas de ocupação do espaço e de exploração que minimizem ou revertam a tendência a degradação a qual representa uma ameaça a todos os seres vivos da terra, inclusive nós.
A ganância do homem faz com que ele altere os ecos sistemas, interferindo nos ciclos naturais, sem se importar com as consequências.
Com isso ele contribui para o desequilíbrio ecológico. A vida no planeta está ameaçada pelo próprio homem.
O futuro da terra depende da conscientização das pessoas da importância da conservação do meio ambiente para a continuidade da nossa espécie, através da educação, que poderá deter a destruição pelas desastrosas intervenções do homem sobre a natureza, em nome do desenvolvimento econômico.
Se acreditarmos que a escola deve formar cidadãos, ou seja, pessoas que participem das decisões sobre o destino da sociedade, nela deveram combater a atitude de passividade diante dos problemas. Neste sentido, faz-se necessário que a escola, enquanto instituição educativa, realize algum tipo de ação em defesa do ambiente e da qualidade de vida.


2.      JUSTIFICATIVA:

Justifica-se a elaboração e posterior execução do projeto “COM-VIDA’ por entendermos que ainda há tempo de recuperação e preservação do meio ambiente.
A escola com espaço verde e bem ornamentado torna-se muito mais agradável e atrativa para todos os que a frequentam, melhorando assim a aprendizagem dos alunos e a convivência entre o corpo escolar.
Enfim, temos certeza que este projeto só trará bons resultados para nossa escola, embelezando-a e envolvendo de uma maneira agradável todas as pessoas que fazem parte deste ambiente, visando sempre o bem estar, a educação e a aprendizagem dos alunos.
Através de um cronograma de ações que serão desenvolvidas durante todo o ano letivo, é possível iniciar um processo de conscientização sobre a preservação do maio ambiente, e assim desenvolver com os alunos uma lição de respeito e consciência ambiental.


3.      OBJETIVO GERAL:

·         Contribuir na formação cidadã do aluno, conscientizando-o da importância de preservar o meio ambiente  priorizando a qualidade de vida.

4.      OBJETIVOS ESPECIFICOS:

·         Criar espaços adequados para o cultivo de plantas medicinais.
·         Ornamentar o espaço escolar.
·         Convidar pessoas que detêm conhecimento sobre o beneficio das plantas medicinais para a saúde.
·         Valorizar os saberes populares de pessoas da comunidade.
·         Planejar e executar tarefas em grupo.
·         Socializar saberes e atitudes entre alunos.
·         Utilizar os chás para consumo na UE.

5.      METODOLOGIA:

O encaminhamento inicial será uma conversa com os alunos sobre suas próprias atitudes, no dia a dia em sala de aula e em casa. Posteriormente, será realizada palestra com pessoas da comunidade local sobre a utilização correta de plantas medicinais.
Para a realização e execução deste projeto, serão desenvolvidas várias atividades no período matutino e vespertino, envolvendo toda comunidade escolar na preparação dos canteiros, onde faremos o reaproveitamento de material reciclável, como pneus, os mesmos serão pintados contribuindo efetivamente no embelezamento da escola.
As mudas de plantas medicinais serão coletadas na própria comunidade escolar, depois de plantadas será realizada a identificação (nome) e sua utilidade.
A parte teórica será trabalhada em todas as disciplinas e turmas. As atividades práticas com os alunos serão desenvolvidas e acompanhadas nas horas - atividades por professores que se dispuseram em contribuir com o projeto.
Neste projeto participarão alunos com maior dificuldade de convivência e relacionamento escolar.

ATIVIDADE A SEREM DESENVOLVIDAS

·         Construção de canteiros com pneus usados;
·         Plantio de plantas medicinais e flores;
·         Limpeza nos arredores da escola;
·         Parodias;
·         Textos;
·         Panfletos;
·         Coleta seletiva;
·         Produção de adubo com lixo orgânico utilizando o minhocário existente na escola;
·         Manter lixeiras seletivas na escola;
·         Visitas;
·         Palestras;
·         Reciclagem de papel;
·         Confecção de enfeites (Páscoa, Natal) com materiais recicláveis.

Os alunos participantes desenvolverão as atividades no contra turno da aula e serão identificados com camisetas de cor verde com o tema impresso “COM-VIDA”.


6.      RECURSOS:

·         Humanos;
·         Espaço físico;
·         Financeiros: oriundos de coletas e doações de empresas.


7.      CRONOGRAMA:

Será desenvolvido durante o ano letivo de 2013 e 2014.
     
8.      BIBLIOGRAFIA:

1.      Educação Ambiental: Uma abordagem pedagógica dos temas  da atualidade/Aurélio Viana, Lais Menezes, Maria Cecília Iórico; Vera Masagão Ribeiro (org) São Paulo; CEDI; Erechim, RS; CRAB, 1992.
2.      Proposta Curricular de SC, 1998.












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